Ah! se ela quisesse ser minha paixão
Abraçar meu coração, meu pensamento
E sorrir natural como menina espacial
Que voa no vácuo do sentimento
Venha ser meu amor
Menina flor, menina verão
Garota veneno que explode meu peito
Enquanto admira meu terror
Ela chega perto fica nua se insinua
Me deixa leve, perto de céu
E vai embora falando de amizade
Me deixa com saudade de ver seu corpo de mel
Depois passa em minha janela
Sabe que é ela que eu quero
Joga o cabelo, balança o corpo
Sabe que eu a espero a venero
Pintei minha calçada para ela passar
Para ver essa amiga deixar pegadas por ali
Para ver esse sinal fácil baixinho
Que implora a mim um pouco de carinho
E depois o nega, apenas sorri.
Ah! que sorriso gostoso
que boca de carne
Que maravilha ser maravilhoso
Em mim mesmo, por poder lhe desejar
quarta-feira, 31 de outubro de 2012
sábado, 20 de outubro de 2012
Ao ser ao poder
Aos índios, aborígenes e loucos
Para a normalidade, para a massa os escravos
Para aqueles que ao mesmo tempo que vivem e morrem aos
poucos
As companhias do as vezes por perto
Não sei ao certo, o poder do veneno
Nem dos espectros que dizem-me palavras doces
Mas batem em meu corpo ao mesmo tempo
Em que me mandam para o vento de sol
A mim mesmo agora cantante
Ao outro que na certeza tomara o ser
E levará o que o meu bem levantou
A tudo deixo em algum lugar palavras bem grafitadas de bem
querer
Que quando houver ausência de mim mesmo
Aqui seja o ponto de encontro
Entre eu alegre e o senhor estranho
Que toma minha história e leva todo meu ser e poder
Que quando houver ausência de mim mesmo
Apareça algum pote de doce com colher e boa vontade
Uma boca cheia de palavras tranqüilas
E um olhar de saudade que chame de volta meu poder
Para vencer a tempestade de ser eu
Que seja forte o forte construído
Para não haver fissuras abertas depois
Que suporte essa loucura de ser você e eu
Pois não a dor maior que porto caído
Algumas estrofes sem nexo
Mas de formato geral forte
De desejo de deixar em palavras
Memórias de um velho louco
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