sábado, 21 de julho de 2012

Dia de nova luta

Um raio de sol e o inicio
Um dia dificil e a transição
Ontem tudo era chuva
Hoje cá estão as nuvens

Foi de desejo um novo inicio
Depois de horas dificeis
Arregaçou a manga e lá se foi
Nas mãos luvas dignas de Mohamed Ali

De fato luta seria
Mas ali estava o novo dia
Ficou no cochão as sombras e angustias
O novo desafio aceito presente

Uma nova vida com problemas
Mas de verdade, muito além de um sofá e TV
Nova conta, novo amigo novo abrigo
Novas alegrias, novos temas




quarta-feira, 11 de julho de 2012

A memória

Vou colar uma poesia na minha parede à memória
Farei a com letras brilhantes em cima da cor clara
Em cada letra uma imagem feita de mensagem
E assim lembro me de como foi um dia a ter em minha história

E farei mais, em cada letra um beijo um desejo
Letra A, de acabou. Letra U, de um dia qualquer
M de morrei e usarei também o R, de tristeza
E fujo a regra do "R" e formo nova palavra e assim as usarei não nessa ordem

(A)cabou (U)m dia qualquer (M)morrei de (R) tristeza
E ainda uso de outras formas as letras formarão depois AMOR
E que terror formar mensagem de trauma e palavra de felicidade
Por isso escolhi as letras de poesia para a parede
Estão fadadas a tristeza e alegria assim como um humano qualquer

Na parede farei com essas letras minhas memórias de vida
E as letras minha paixão farão de um comodo simples um novo lugar
Assim decidi, as letras lembrarão teu perfume. Perfume que quase mata a saudade
E sozinho ficarei o quanto puder lendo minhas letras feitas de poesia a você



quinta-feira, 5 de julho de 2012

Céu cinza metal

Uma, duas, três gotas vieram
Do céu caíram para entristecer o dia
A chuva fez da rua um imenso funeral
Todos de preto e guarda chuva sepultando os planos

Pessoas apareceram sem sorriso
Andando sem rumo sem contato sem alegria
Os olhos pálidos, pés molhados e frios
De água que leva o calor humano

O chão molhado o céu cinza metal
Apaga o fogo que acendeu-se sofrido
Observo assim a chuva que lava a poeira
Com o corpo molhado e frio estranho

Para onde vão os esse guardas chuvas correndo
Estão realmente sem direção?
Será que estão fugindo do vento?
O mistério de uma pergunta retórica

Ainda que na chuva lutarei
Mesmo no funeral saberei sorrir
E para onde ir depois de tudo lavado
Depois que tenham se acalmado os desesperados
Terei um conforto para os servir