quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Tributo ao Rock n' Roll

A eles que marcaram época
Que reinventaram as origens
A eles que superaram a humanidade
E nos fizeram sentir de verdade, a musica.

Naquele acorde que deu arrepio
Na musica de um casal apaixonado
Nos três dedos fechados e dois abertos
Está o Rock n' Roll

O sangue ferve enquanto os dedos deslizam
O timbre em tom perfeito e o coração
A bateria no ritmo da vida
As cordas grossas dando balanço

As pernas tremem com ídolo a frente
Seja ele feito apenas de memória
Está ali o artista
Cheio de verdades e de história

Quero apenas o rock verdadeiro
O ritimo que define ideologia
Enquanto encanta os loucos
Deslumbrando outros que sentem eterna magia

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Acaso da felicidade

Jamais me esquecerei quanto tudo acabou
Não sofri, sou do tipo que não se importa
Sou do tipo que gosta de apenas observar
Tenho forças para lutar, o que me falta é vontade

Algumas vezes fui em busca da felicidade
Igual as pessoas comuns me esforcei muito
Do mesmo jeito patético que todos fazem
E não entendi por que tanta apologia ao encontro

Quero ficar sentado no banco do bar
Os mesmo antigos sonhos que nunca realizei
Prefiro beber e deixar a vida passar
Se alguma novidade visitar-me até gostarei

Um copo de wisk com gelo 
Uma verdade na cabeça, sem grandes sonhos
Felicidade é ficar aqui parado olhando
As faces estranhas andando

Se acaso restar do mundo alguém para me amar
Que venha a mim, repartir 
Um pouco de melancolia poética
Antes mais uma vez de a história acabar



domingo, 23 de outubro de 2011

Antigo sonho

Estive hoje diante do passado
De tudo que quis viver e amei
Do dezembro, janeiro, fevereiro
Esta recomposto o que gostei

Era meu antigo sonho velho
Que tanto desejei por meses
Que tanto imaginei e toquei
Que lhe dei vida própria

Com as pernas saiu andando para longe
Com as mão encostou em mim e empurrou-me
Com os olhos reprimiu-me
E com a boca disse que não me gostava

Hoje com as pernas que lhe dei ele passou
Senti medo de olha-lo diretamente mas olhei
Senti saudade do antigo sonho
E sinto que nunca mais como meu terei

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Sonho de verão

É o dia que raia e aparece
Que ilumina-me e aquece-me
Que traz nos braços o que me enlouquece
Que faz o sorriso valer muito

Antes eu a queria apenas para um beijo
Talvez por uma noite no máximo
E de repente a quis por todo o verão
Desejei meu desejo de te-la

Era mais do que isso, o tempo foi pouco
Era sonho de verão para a eternidade
Sem perceber que sempre quis algo diferente
Amar alguém, amar de verdade.

Era ela que me abraçou e fez-me sentir
Algo além do tesão por uma mulher
Foi ela que me fez ser humano
Que derreteu o meu gelo antes inoxidável

O verão não dura para sempre
Nem no passado nem no futuro
Jamais foi diferente, sempre durou igual
Igual as folhas secas do outono
E as flores da primavera

Ela acendeu meu corpo
Em chamas resplandense
Arde em mim a chama da paixão
Queima minha pele, e seca minhas mãos

Agora, pois, vivo as estações
Aguardando ansiosamente o inverno
Para mais uma vez o frio me tomar
Congelar meu corpo e me fazer mais uma vez forte

Espero o inverno para ser mais uma vez frio
Que tremule meus braços e mate-me congelado
Quero outra vez não precisar
Sentir a triste sensação que é. Amar!

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Raiz podre




Secou a fonte da vida no subsolo
A água agora está em um lugar abtável
Aqui é apenas o lugar dos monstros
Monstros capitalistas e consumistas

Não há esperança se o sol derrete no céu
Enquanto a fauna se extingue no sangue
Para dar vida a arrojados casacos
O importante não é água, é comprar

Não cabe a ninguém correr ou gritar
A vida está descendo a ampulheta
Não há forma de salvação, nada é chorar
Morreu a mãe natureza a tempos não existe mais

O mar é sangue, a terra é carne
A verdade é comprada por dinheiro
O cerebro é ouro, e vale quase nada
Nada em lugar que a vida se foi pelo ralo



quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Amor incondicional



O doce rosto infantil e jeito carente
Perdeu o brilho e está sozinha na rua
Olhar de quem não sabe nada
De quem só quer um abraço inocente

Só ela encontrada perdida no meio da multidão sabe o valor
De um olhar confiante e um carinho gostoso
De uma palavra verdeira desenhada com amor
De uma mão para segurar e chamar de mãe

Só você sabe a falta que faz um lar
Uma oração para dormir
Um avó, uma avó e um domingo no parque
E alguns motivos para sorrir

Diante de todos esses humanos caminhando sem rumo
Onde está aquele que vai parar e ajuda-lá de alguma forma
Que vai lhe oferecer algo a comer e minimizar o sofrimento
Ou qual será capaz de passar e lhe oferecer um sorriso
Em troca de dizer que nem tudo esta perdido

Seu corpo foi jogado no lago
Sua imagem foi negada por todos
Seus gritos ninguém foi capaz de ouvir
Suas mãos suaram frio e inconscientemente
Seus olhos deixaram uma lagrima cair

O que lhe sobra é caminhar descalça na calçada
Sentir o chão sobre os pés e pensar, se tivesse esse poder
Qual foi seu pecado de tão nova e já sozinha
Implorando apenas por um gesto de amor ou um pouco de calor

E mesmo assim seu coração está aberto
Esperando um gesto de carinho
De alguém que vai lhe acolher
E nunca mais te deixar sozinha