Folhas Amarelas


Paulo abriu os olhos, não viu nada além da mulher, sua beleza era acima do comum, aqueles olhos negros jamais sairão das lembranças de Paulo, na verdade olhos negros como aqueles jamais sairiam da mente de qualquer um que tivesse o prazer de vê-los, Paulo também percebeu na blusa verde cintilante marcando seu busto, depois a mulher colocou a mão no rosto do rapaz escorregou seus dedos até os olhos dele.

- Não abra os olhos apenas ouça minha voz, me faça sua e te farei meu, preciso do prazer, espero que não me negue isso, encare como um favor. A mulher escorregou mais um pouco a mão até chegar ao tronco de Paulo, depois o abraçou forte, beijou seu pescoço. A situação era estranha.
“E os outros passageiros”. Pensou Paulo, não posso continuar.
- Não quero, você precisa voltar a seu lugar.
- Não abra os olhos nem me fale nada, já conheço muito bem sua voz não quero ouvi-la.
- Como assim? Por favor, saia...
A mulher o calou com um beijo, continuo escorregando suas mãos no corpo de Paulo.
- Quero você não tente resistir a mim. Paulo sem abrir os olhos sentiu quando a mulher abriu a blusa, ele já não tinha o controle da situação, não queria resistir, colocou então sua mão na cintura da mulher a deixou livre para ir até onde quisesse, não se importava mais com os outros passageiros, queria apenas dar a mulher o prazer que ela tanto queria.
A mulher se levantou tirou um pouco mais de roupa.
- Paulo vou te fazer meu, se prenderá a mim para o resto de sua vida- aproximou-se do ouvido do rapaz e continuou – sou irresistível, minha imagem é aquela que sempre imaginou como perfeita.
Os olhos negros dela eram realmente o que ela imaginava e uma blusa verde como aquela ele só tinha visto em suas fantasias.
- Me faça tua agora, é só querer e me prometer uma coisa antes - A mulher encostou seu corpo no de Paulo, queria que ele o sentisse e imaginasse exatamente como era sua silueta – Quero que me prometa, depois de tudo, me dará Mart, depois seremos uma só corpo.
- O que está falando, se aproximou de mim apenas por interesse, saia!
- Desculpe, quero ficar aqui até que você seja meu.


                                                                      



                                                                                           Folhas amarelas p. 52-53
                                                                                           De: joão Joaquim 

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- Primeiro minha consciência deverá esta morta só então meu corpo beberá Mart.
- Está enganado, você não resistirá a esse vicio, olhe para o poção como e bela você não pode resistir e ela. O demônio gargalhou. Paulo não suportava mais aproximou o frasco da boca, o demônio poderia ir ao lugar que tanto desejava, a guerra estava realmente perdida, o rapaz sentia outra força que empurrava o frasco para perto de sua boca, era o controle do demônio dentro de seu corpo, os olhos de Paulo marejaram lagrimas, não existiria nada para depois o dia de amanhã não seria o mesmo se ele bebesse a poção, porém estava de mãos atadas.
Paulo sentiu o vidro do frasco encostar em tua boca, sentiu como ele era frio, o poção vinha devagar escorregando pelo frasco. Nesse momento os olhos dele brilharam, um sorriso lhe escapou.
- Nem tudo está perdi do para mim demônio, ainda tenho aliados, minha casa é tua faça do templo o que desejar.
- O que você disse? Paulo não respondeu. Logo sentiu a força chegou o anjo para lhe ajudar, a frase deu a liberdade para que o anjo torto entrasse no corpo de Paulo. Uma luz brilhou Paulo sentiu o sabor da vitória sobre o demônio, sentiualivio e alegria...




                                                                                           Folhas amarelas p. 123
                                                                                           De: joão Joaquim 

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