Uma, duas, três gotas vieram
Do céu caíram para entristecer o dia
A chuva fez da rua um imenso funeral
Todos de preto e guarda chuva sepultando os planos
Pessoas apareceram sem sorriso
Andando sem rumo sem contato sem alegria
Os olhos pálidos, pés molhados e frios
De água que leva o calor humano
O chão molhado o céu cinza metal
Apaga o fogo que acendeu-se sofrido
Observo assim a chuva que lava a poeira
Com o corpo molhado e frio estranho
Para onde vão os esse guardas chuvas correndo
Estão realmente sem direção?
Será que estão fugindo do vento?
O mistério de uma pergunta retórica
Ainda que na chuva lutarei
Mesmo no funeral saberei sorrir
E para onde ir depois de tudo lavado
Depois que tenham se acalmado os desesperados
Terei um conforto para os servir
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