terça-feira, 11 de dezembro de 2012

O extinto humano


Pensar no que passou
No que sou e no que quero
Conquistar uns cabelos de fogo talvez
Ou umas frases doidas tatuadas em um corpo

Corpo que deixa louco, que traz a tona
O extinto que move o animal o canibal
Desperta a fome insaciável
Faz querer prazer, cheiro, beijo, tesão

Quem se diz humano, sabe do que falo
Quem se diz humano, sabe o que sinto
E não minto quando digo
Que prazer da carne é o que vale a pena

E mil vezes me vem a cabeça as mesmas fantasias
Como é bom sentir aqui um pescoço
Um par de pernas e nem falarei do resto
Que "detesto" como se pode perceber

Me entrego aos instintos de animal
Enlouqueço nos pensamentos
Pensando no momento que passei
E que ainda terei, quem sabe

O que sei é ser humano
É querer aquele corpo de mulher
É querer o sexo, o sorriso e o olhar




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