Ali no fundo sabíamos os dois que daríamos certo
Ali do lado peito sabíamos o dono do coração
Sabíamos que a felicidade estava em nós
Quando estávamos sós quando estávamos por perto
No fundo sabemos que o novo amor que encontramos
é desculpa para nos esquecer
E se pensarmos um minuto só, saberíamos que somos eternos
Mas não pensamos, apenas continuamos fugindo, fingindo...
...que a vida está indo bem, e que amamos o nosso novo amor
Não paramos mais para pensar.
O Lirico
domingo, 16 de fevereiro de 2014
domingo, 3 de novembro de 2013
Veneno de Amor
Tempo, tempo, tempo
Quem lhe levou, o vento?
No momento do sentimento
Apenas eu querendo de volta o tempo
Pois a saudade é de verdade
Do tempo de pequeno
Ainda inocente não sabia
O perigo do veneno
Só já com idade
entendo o sabor da saudade
E a liberdade no horizonte
É apenas um desenho abstrato
Se assim de dor cicatrizada
e uma alma castigada
Seria o veneno o amor?
É esse meu temor
Se dele vivo, se dele me banho
A saudade que tenho não é de meu eu pequeno
É do amor
Dele que na verdade é meu veneno
Quem lhe levou, o vento?
No momento do sentimento
Apenas eu querendo de volta o tempo
Pois a saudade é de verdade
Do tempo de pequeno
Ainda inocente não sabia
O perigo do veneno
Só já com idade
entendo o sabor da saudade
E a liberdade no horizonte
É apenas um desenho abstrato
Se assim de dor cicatrizada
e uma alma castigada
Seria o veneno o amor?
É esse meu temor
Se dele vivo, se dele me banho
A saudade que tenho não é de meu eu pequeno
É do amor
Dele que na verdade é meu veneno
quarta-feira, 16 de outubro de 2013
Do rio que me lava
A um tempo éramos unidos
Culminados na vontade da felicidade
Éramos sonho fácil
Da rosa morena de pele dourada
Mas o meu ser assim liberto, de tanto livre querer ser
Não sei ao certo, o momento que encontro eu
Do leste a Oeste apenas via as cores do amanhecer
De norte a Sul o vento que cunhava o semblante teu
Fazia-me recordar os olhos do amor que já morreu
Na beira do rio
De água de desce calma
Que leva e lava a alma
Me jogo e me lavo
Faço-me escravo, dos desejos próprios meus
Culminados na vontade da felicidade
Éramos sonho fácil
Da rosa morena de pele dourada
Mas o meu ser assim liberto, de tanto livre querer ser
Não sei ao certo, o momento que encontro eu
Do leste a Oeste apenas via as cores do amanhecer
De norte a Sul o vento que cunhava o semblante teu
Fazia-me recordar os olhos do amor que já morreu
Na beira do rio
De água de desce calma
Que leva e lava a alma
Me jogo e me lavo
Faço-me escravo, dos desejos próprios meus
sexta-feira, 4 de outubro de 2013
No amago de seu novo ser
No seu olhar, no seu alimentar
No jeito de sentar e sentir o vento
No amor seu que jorra dos olhos
No corpo seu que balança com cuidado
Em novo modo de ser, pelo ser amando
E o seu olhar que agora brilha em dobro
E sorri muito além dos dentes
O cabelo corado
Do semblante dourado
A vida que agora alimenta uma outra
Sente dentro de si o outro ser
Que um dia olhará para cima de mãos estendidas
E você feita nova mulher
O vai amar nas velhas tristezas perdidas
No sorriso corado, no cabelo dourado
No semblante sorrindo
E no dente dourado
No alimentar, amamentar
Quem lhe olha agora de barriga sabe
Sem nada dizer
Que de ti vira a luz
Um novo ser que iluminara teu mundo e seu modo de ser
quarta-feira, 14 de agosto de 2013
Os dias de mascaras de batom
Estava eu ao espelho vendo as cores do meu olho
E percebi que já não me via mais como imaginava
As cores mortas no espelho, mostrando que a esperança acabava
Que de criança inocente só restava a inocência
Vi então pela janela os dias que eu passava sem perceber
Que agora estão cheios de pessoas vazias
De bocas pintadas por batons que não regram mais o que dizer
Bocas coloridas cheias de palavras macias
Mas que de nada valem, se não a tem como valor
Onde estão os caras pintadas?
Que faziam da inteligencia algo interessante e revolucionário?
Estão no armário ou mortos pela falta de vida?
Em que momento veio a mim essa solidão?
No espelho esperava a solução
Se por acaso em um caso ela se case com o ser
E que retome o poder
De não pensar e nem falar em vão
E apenas na saudade das mascaras teatrais
Que desenhavam arte em um palco
E não das pessoas que eram para ser leais
Que fizeram minhas diferenças se tornarem tão iguais
E percebi que já não me via mais como imaginava
As cores mortas no espelho, mostrando que a esperança acabava
Que de criança inocente só restava a inocência
Vi então pela janela os dias que eu passava sem perceber
Que agora estão cheios de pessoas vazias
De bocas pintadas por batons que não regram mais o que dizer
Bocas coloridas cheias de palavras macias
Mas que de nada valem, se não a tem como valor
Onde estão os caras pintadas?
Que faziam da inteligencia algo interessante e revolucionário?
Estão no armário ou mortos pela falta de vida?
Em que momento veio a mim essa solidão?
No espelho esperava a solução
Se por acaso em um caso ela se case com o ser
E que retome o poder
De não pensar e nem falar em vão
E apenas na saudade das mascaras teatrais
Que desenhavam arte em um palco
E não das pessoas que eram para ser leais
Que fizeram minhas diferenças se tornarem tão iguais
segunda-feira, 22 de julho de 2013
Me leve ao som dos passáros
me leve para outo lugar
Onde eu vá te olhar
Sorrir e apontar o céu
Enquanto no vácuo
viaja meu silêncio
levando nos cumes as antigas dores
E se sou feito de amores
O que seria de mim
se acaso das selas viessem os corações?
Ou neles ficassem pressos
O que seria do mundo?
O ventre da gente
está cheio de pássaros
que cantam com a vinda da primavera
Ouça a musica
Não se engane
Se apaixone
Dentro de cada um existe a melodia
Parei de escrever
Aqui dentro de mim ouço um pássaro gritando
(mais que cantando)
Com as borboletas no estomago
Irei agora ao jardim. Ela
Os pássaros e as borboletas pedem
E eu apenas quero ouvir a canção que vem de mim.
No cume da montanha estarei
e lá me embebedarei
Da musica no ar
Dos pássaros que se fazem cantar
Onde eu vá te olhar
Sorrir e apontar o céu
Enquanto no vácuo
viaja meu silêncio
levando nos cumes as antigas dores
E se sou feito de amores
O que seria de mim
se acaso das selas viessem os corações?
Ou neles ficassem pressos
O que seria do mundo?
O ventre da gente
está cheio de pássaros
que cantam com a vinda da primavera
Ouça a musica
Não se engane
Se apaixone
Dentro de cada um existe a melodia
Parei de escrever
Aqui dentro de mim ouço um pássaro gritando
(mais que cantando)
Com as borboletas no estomago
Irei agora ao jardim. Ela
Os pássaros e as borboletas pedem
E eu apenas quero ouvir a canção que vem de mim.
No cume da montanha estarei
e lá me embebedarei
Da musica no ar
Dos pássaros que se fazem cantar
domingo, 30 de junho de 2013
Banho de vida
Minha sede de viver
Não pode ser saciada pelo simples fato de respirar
Minha fome de gente
Não pode ser saciada por mulheres comidas
Tenho sede de viver
Tenho vontade de vir e ver
E não basta da água beber
Não basta ter olhos abrindo e fechando, piscando
Minha sede de viver
Pode ser matada se a água eu beber
Mas que seja da água do riacho que me banho
Que seja da água da chuva que me faz pular na rua
Espero algo mais da vida
Quero bons livros ler
Quero rimar e ouvir Carlos Gomes
Quero mais que respirar, quero, AMAR
Quero a vida e não apenas viver
Que seja eu assim o desespero
A tristeza por um dia não ver arte
Um dia de ócio faz parte
Mas a mim dias assim fazem mal
São tempos perdidos
No relógio de ponteiro
Da vida espero sim
Ter a alma calma
E ao mesmo tempo em reboliço
Por não ter feito isso, e ter outra coisa escolhido
Não importa o que aconteça
Basta que não apenas respire
Que o coração não apenas bata
Mas exploda e bagunce a cabeça
E de olhar nos livros de rima
Ou mesmo na literatura
Que se encontre uma partitura para o subconsciente
Que acalma a agente
E sacie a sede de viver
Se não houver tempo para a chuva
ou d´água daquele riacho beber.
Não pode ser saciada pelo simples fato de respirar
Minha fome de gente
Não pode ser saciada por mulheres comidas
Tenho sede de viver
Tenho vontade de vir e ver
E não basta da água beber
Não basta ter olhos abrindo e fechando, piscando
Minha sede de viver
Pode ser matada se a água eu beber
Mas que seja da água do riacho que me banho
Que seja da água da chuva que me faz pular na rua
Espero algo mais da vida
Quero bons livros ler
Quero rimar e ouvir Carlos Gomes
Quero mais que respirar, quero, AMAR
Quero a vida e não apenas viver
Que seja eu assim o desespero
A tristeza por um dia não ver arte
Um dia de ócio faz parte
Mas a mim dias assim fazem mal
São tempos perdidos
No relógio de ponteiro
Da vida espero sim
Ter a alma calma
E ao mesmo tempo em reboliço
Por não ter feito isso, e ter outra coisa escolhido
Não importa o que aconteça
Basta que não apenas respire
Que o coração não apenas bata
Mas exploda e bagunce a cabeça
E de olhar nos livros de rima
Ou mesmo na literatura
Que se encontre uma partitura para o subconsciente
Que acalma a agente
E sacie a sede de viver
Se não houver tempo para a chuva
ou d´água daquele riacho beber.
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