Eu estava em paz de espirito
Meu humor fluia bem, estava eu alegre
Havia esquecido do que é saudade
Havia me esquecido que você tinha partido
Eu fingia que não tinha perdido nada
Que nada estava fora do lugar
E de repente estava batendo em minha porta
O amor estava em pé perante eu
E depois em momentos desapareceu
Não fez questão de me querer
não fez questão de me amar
Não quis saber se ia eu sofrer
Foi embora, sem tocar meu nome
Esteve aqui apenas para me judiar
Não pediu perdão,não falou da solidão
Apenas passou e se foi, não quis me amar
domingo, 27 de novembro de 2011
terça-feira, 22 de novembro de 2011
Dia de discórdia
Há dias de guerra em que só quero paz
Há dias de paz que preciso de guerra
A perdição da não aceitação da verdade
A vontade do que nunca satisfaz
No cotidiano que vai e vem
Com o tempo que não volta mais
Aqui não há mais ninguém, esperando
Na sala abandonada pela verdade
Está com ela apenas a saudade
Desenhada nas paredes por pessoas
Que se esqueceram da origem da vida
Que se foram em lágrimas e tormentos
Estão gritando os lamentos, das almas
Aos ventos restam que levem as noticias
Que faça histórias com os restos
Das pessoas que souberam apenas morrer
A mim resta a nostalgia para qual eu choro
A paz indesejada, a fúria fora de hora
E o tédio da falta de emoção
Assim passam os dias meus de solidão
Há dias de paz que preciso de guerra
A perdição da não aceitação da verdade
A vontade do que nunca satisfaz
No cotidiano que vai e vem
Com o tempo que não volta mais
Aqui não há mais ninguém, esperando
Na sala abandonada pela verdade
Está com ela apenas a saudade
Desenhada nas paredes por pessoas
Que se esqueceram da origem da vida
Que se foram em lágrimas e tormentos
Estão gritando os lamentos, das almas
Aos ventos restam que levem as noticias
Que faça histórias com os restos
Das pessoas que souberam apenas morrer
A mim resta a nostalgia para qual eu choro
A paz indesejada, a fúria fora de hora
E o tédio da falta de emoção
Assim passam os dias meus de solidão
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
As flores do inverno
Sou eu, o irmão Sol reluzente
Te querendo ver cantando em breve
Chorando por um sorriso seu
Implorando que surja entre a neve
Seja hoje o perfume do dia
Mostre as pétalas, amarelas, vermelhas, azuis
Tão maravilhosa quanto os olhos de meu amor
Tão interessante quanto a curiosidade de criança
Sou eu, o irmão Sol implorando
Meu dia não será bom sem o veludo
Sem as folhas delicadas de verde anil
Em um dia que vai acabando
Antes que eu deixe anoitecer
Quero, flor,deixar-te um recado
Não se esconda em meio a magoas
Não tenha medo de lutar para viver
Te querendo ver cantando em breve
Chorando por um sorriso seu
Implorando que surja entre a neve
Seja hoje o perfume do dia
Mostre as pétalas, amarelas, vermelhas, azuis
Tão maravilhosa quanto os olhos de meu amor
Tão interessante quanto a curiosidade de criança
Sou eu, o irmão Sol implorando
Meu dia não será bom sem o veludo
Sem as folhas delicadas de verde anil
Em um dia que vai acabando
Antes que eu deixe anoitecer
Quero, flor,deixar-te um recado
Não se esconda em meio a magoas
Não tenha medo de lutar para viver
terça-feira, 15 de novembro de 2011
Lembranças
Olhos meus que se abriram espantados
O céu vermelho partido em dois
O outro lado quase alaranjado
Assim como o céu de Van Gogh
A ausência das cores do solo
Me trouxeram a noticia de tragédia
Ontem te amei para sempre
Hoje acabou, alguém te levou
Ainda vejo seu sorriso feliz
E as piadas tuas de ontem hoje me fazem chorar
Como você sentia, como amava
Não sabia, na madrugada algo iria acabar
Sempre terei uma lembrança
Um sorriso por ter lhe conhecido
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
Sabor de veneno
Como o wisk que tanto gosto
Ao vira-lo em um gole
E que queima o estomago
E ferve o corpo
E faz o mundo girar
As palavras se vão
A mente enlouquece
Em momento de tudo acabar
Não foi do wisk a sensação
Estou só no safá
Abandonado do mundo
O sabor do veneno me trás a morte
Creio ser alguém de sorte
Ao vira-lo em um gole
E que queima o estomago
E ferve o corpo
E faz o mundo girar
As palavras se vão
A mente enlouquece
Em momento de tudo acabar
Não foi do wisk a sensação
Estou só no safá
Abandonado do mundo
O sabor do veneno me trás a morte
Creio ser alguém de sorte
terça-feira, 8 de novembro de 2011
Sambenito
Seja condenado pecador inútil
Sujo de corpo e alma em calamidade
De pensamentos e atitude
Será possível a você a piedade?
Te julgarei com frieza assim como sempre fiz
Defenderei minha igreja e os princípios
Depois no banquete farei piadas de você
Por pensar que te condenei quando quiz
Não quero de verdade saber de justiça
Quero apenas humilhar-te publicamente
Use o sambeito pelo resta da vida
A cruz o fará pensar na falta de poder
Na terra eu sou seu Deus
Me obedeça me respeite e sinta o terror
Nada adianta abraçar e chorar aos seus
Quem manda sou eu, o inquisidor
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