terça-feira, 22 de novembro de 2011

Dia de discórdia

Há dias de guerra em que só quero paz
Há dias de paz que preciso de guerra
A perdição da não aceitação da verdade
A vontade do que nunca satisfaz

No cotidiano que vai e vem
Com o tempo que não volta mais
Aqui não há mais ninguém, esperando
Na sala abandonada pela verdade

Está com ela apenas a saudade
Desenhada nas paredes por pessoas
Que se esqueceram da origem da vida
Que se foram em lágrimas e tormentos

Estão gritando os lamentos, das almas
Aos ventos restam que levem as noticias
Que faça histórias com os restos
Das pessoas que souberam apenas morrer

A mim resta a nostalgia para qual eu choro
A paz indesejada, a fúria fora de hora
E o tédio da falta de emoção
Assim passam os dias meus de solidão

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