quarta-feira, 20 de junho de 2012

Banho de Dúvidas inventadas

O que é a vida e eu?
O que vem a ser estar vivo e viver?
Uma busca incessante por ser;
Um duelo que nunca acontece.

E na cabeça as perguntas afloram;
Lírio, rosa ou margarida?
É perfume é espinho?
Uma margarida de espinhos talvez.

E mais um vez cá estou, no jardim de duvidas;
Uma flor com caule de mel, será que existe?
Não seria ir longe de mais fazer da vida a busca por ela?
No banho de sol, me molho e me lavo;
Me faço escravo dos próprios interesses meus.

O que não posso é apenas querer pensar; deve existir algo além;
Ter ao menos brilho nos olhos quando faltar a luz;
Ao menos ter suficiente força para caçar;
Que faça sentido procurar uma margarida viva.

Um ritmo da qual ainda luto para aprender a dançar;
É a vida! E estar vivo e ter algo além de respirar;
E ter dentro de si algo a matar;
E ao mesmo tempo dar vida a algo novo para aqueles que observam.

E na madrugada de quase dia penso;
E posso viver além de estar vivo;
Existe além de apenas ser ou querer;
Existe além de respirar, defina isso como lutar. Viver.



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