Minha sede de viver
Não pode ser saciada pelo simples fato de respirar
Minha fome de gente
Não pode ser saciada por mulheres comidas
Tenho sede de viver
Tenho vontade de vir e ver
E não basta da água beber
Não basta ter olhos abrindo e fechando, piscando
Minha sede de viver
Pode ser matada se a água eu beber
Mas que seja da água do riacho que me banho
Que seja da água da chuva que me faz pular na rua
Espero algo mais da vida
Quero bons livros ler
Quero rimar e ouvir Carlos Gomes
Quero mais que respirar, quero, AMAR
Quero a vida e não apenas viver
Que seja eu assim o desespero
A tristeza por um dia não ver arte
Um dia de ócio faz parte
Mas a mim dias assim fazem mal
São tempos perdidos
No relógio de ponteiro
Da vida espero sim
Ter a alma calma
E ao mesmo tempo em reboliço
Por não ter feito isso, e ter outra coisa escolhido
Não importa o que aconteça
Basta que não apenas respire
Que o coração não apenas bata
Mas exploda e bagunce a cabeça
E de olhar nos livros de rima
Ou mesmo na literatura
Que se encontre uma partitura para o subconsciente
Que acalma a agente
E sacie a sede de viver
Se não houver tempo para a chuva
ou d´água daquele riacho beber.
domingo, 30 de junho de 2013
domingo, 9 de junho de 2013
Dança quadrilha
Pula fogueira, Ai! Ai!
Pula de sorriso bonito
Pula de pé leve
Pula de cabelo moreno
Ela é minha companheira
Aquela que vai lá longe sorrindo
Levando olho de brilho
Enquanto pula a fogueira
Não sou parceiro de festa junina
Sou apenas ouvinte
Dela que pula e canta
Não me importa em ela dançar com outro
Quando sei que o motivo da dança dela sou eu
De vestido de bolinhas vermelhinhas
De cabelo encaracolado
E um queixo furado, sexy
De leveza fácil minha
Lá vai ela dançando junina
E fico eu aqui de sorriso marginal
Olhando ela dançar para mim
Fico estatua feito o poste
Orgulhoso, de naquele rosto ter um sorriso meu
sexta-feira, 7 de junho de 2013
Quando se foi meu amor
Quando se foi meu amor
Quando tudo foi mudado
O chão se abriu em terror
Se fechou o céu, o dia perdeu os raios de sol
Quando se foi meu amor
Surgiu o fim
Afundei em labirintos dentro de mim
Era esse meu temor
Quando se foi meu amor
Acabou as saídas as fugas e o cordão de Dédalo
As paredes foram destruídas
Por ventos de furacão
Ventou, choveu
Um pedaço meu morreu
Quando se foi meu amor
Desmoronou meu castelo de areia
De pedras do mar nas portas e janelas
Onde eu cativava ela, minha sereia
Quando se foi meu amor
fiquei com as memórias
das tantas brigas contadas
das histórias da mulher pirada
Que achei que seria eternamente minha
É, quando se foi meu amor
fiquei despedaçado na depressão
Apenas com pedaços de uma velha paixão
Por aquela mulher que me fazia feito arte
Ventou choveu
O meu amor morreu
Quando tudo foi mudado
O chão se abriu em terror
Se fechou o céu, o dia perdeu os raios de sol
Quando se foi meu amor
Surgiu o fim
Afundei em labirintos dentro de mim
Era esse meu temor
Quando se foi meu amor
Acabou as saídas as fugas e o cordão de Dédalo
As paredes foram destruídas
Por ventos de furacão
Ventou, choveu
Um pedaço meu morreu
Quando se foi meu amor
Desmoronou meu castelo de areia
De pedras do mar nas portas e janelas
Onde eu cativava ela, minha sereia
Quando se foi meu amor
fiquei com as memórias
das tantas brigas contadas
das histórias da mulher pirada
Que achei que seria eternamente minha
É, quando se foi meu amor
fiquei despedaçado na depressão
Apenas com pedaços de uma velha paixão
Por aquela mulher que me fazia feito arte
Ventou choveu
O meu amor morreu
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