sábado, 24 de dezembro de 2011

Noite Feliz

A estrela brilhou acima da manjedoura
É a noite feliz, de magia e amor
De harmonia e esperança
Sorria, sinta a verdade e o calor
Calor da alma em alegria

Sorria, a noite será longa
Ame o senhor, ame seu amor

Ao menos um dia o lar existe
Aqui estão todos preparados
Será o banquete uma vez
Nasce a salvação do mundo


Sorria, a noite será longa
Ame o senhor, ame seu amor

É o natal. Noite dia.
Sua emoção, de sonhar

Sorria alegria, deseje querer
Sorria ao amigos

Ore aos desabrigados. não esqueça
Na memória o nascimento
Da luz do mundo, da salvação
Do fervor e sofrimento, no coração.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Nefasta

Foi a Nefasta que me fez isso, estava muito bom
E até a ela dei um apelido. Nefa
Foi quem me deixou na rua lamentando
A culpa não foi de nenhum de nós. Aconteceu

Nunca foi de verdade, o fervor pavoroso
Não foi mentira também, aconteceu
Mas foi inventado.
E de tanto inventar acabamos acreditando

E embuçado em uma verdade de mentira
Me deixei levar pela Nefa tão bela
E não havia forma diferente e ficar. Como ficaria
Na verdade eu sabia, do que seria capaz

O modo que as coisas se fizeram não legaram o final
O que se sabia era apenas que chegaria a verdade
Ditaram sim, mas nada além disso
Algum momento, sabíamos que alguém morreria

Fazer algo errado não é fato que virá o arrependimento
É apenas o sentimento de heroísmo na vida
Mesmo assim estou triste aos lamentos que ouço
Que não se calam e me fazem fechar os olhos

Meu corpo repousando no chão frio
Não é um sinal de sofrimento nem de solidão
Não é sinal, é apenas um gesto incocinente
Em mostrar ao mundo a vontade de repousar um dia

Acabei por aceitar o que antes era o medo

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Horizonte

Meu caminho acaba no horizonte
Eis que quero ele em verdade
Cansei-me da saudade
Cansei-me da luta sombria

Eis que desejo acabar
Não consigo vencer a distância
O horizonte não é tão próximo
E em pensar que é ali onde o sol dorme
E encontra-se todas as tardes

Penso se fosse eu e meu desejo
E ao encontrar o horizonte
Me reergueria ao amanhecer?
Não se usa perguntas como fonte
Para um trabalho vivo

Não seria meu desejo o outro dia
E sim o entardecer do hoje
Desejo dormir com sol
Esquecer-me da lua serena
Que canta a mim as vezes na noite

A canção que recorda os sentidos
Que coloca-me em lugar de brilho
Sabendo do dia dos sonhos perdidos
Da noite de paz estranha

Sabendo que não sou o sol
Que não alcancei o horizonte
E mesmo assim tenho o mesmo direto dele
De mais uma vez amanhecer


A loucura de estar vivo e vivendo
Querendo desejar e ser o brilho

Sou o sol sem brilho enfim
Está longe de mim, sempre sera assim
Morrerei querendo ser mais do que fui.








Eu sou você

É mais um dia na alvorada
Dia de verdade e amor
Quero ser você para sempre
Quero que seja minha namorada

Eu sou você e sua vontade de viver
Eu sou o sol que beija sua face enquanto lhe ilumina
Eu sou o abraço que leva longe a vontade de morrer
Eu sou seu beijo e seu desejo

Abra as asas e venha a mim
Voe e ama-me sem medo, sem desconfiança
A folha verde de esperança está em solo firme
Junta da paz que sou. Só não sou o fim.

Só não sou sua dor, sim sua lágrima
Que se derrama em chamas
Só não sou sua angustia, mas a musica do tempo
Que lhe fortalece após a tempestade

Pense em mim, no amor em sua janela
Na suave brisa do vento
Para sempre eu serei você
Para sempre serei eu
Um ser que não pensar em ser outra coisa
Além de todo seu sentimento










quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Dejavu

Um cheiro levita no ar,
lembranças de algo que aconteceu na memoria aparece de repente.
Como se o cheiro me fizesse voltar no tempo.
E reviver momentos de felicidade.
E logo penso, como era bom aquelas épocas. 
Que não voltaram!

Estar em algum lugar 
Num dia de chuva, 
E parar pra dizer
''- Mas já aconteceu isso comigo''.
E tentar reprisar na memoria, mas nada aparece.
E tentar ir mais longe na busca. 
E não encontrar.

Sensação estranha na memoria.
Relembrar de algo nunca vivido.
E fazer perguntas pra si mesmo.
Será que já viveu em outras encarnações?
Não sei, são apenas ilusões.

Caroline Correia

domingo, 27 de novembro de 2011

A visita do amor

Eu estava em paz de espirito
Meu humor fluia bem, estava eu alegre
Havia esquecido do que é saudade
Havia me esquecido que você tinha partido

Eu fingia que não tinha perdido nada
Que nada estava fora do lugar
E de repente estava batendo em minha porta
O amor estava em pé perante eu

E depois em momentos desapareceu
Não fez questão de me querer
não fez questão de me amar
Não quis saber se ia eu sofrer

Foi embora, sem tocar meu nome
Esteve aqui apenas para me judiar
Não pediu perdão,não falou da solidão
Apenas passou e se foi, não quis me amar

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Dia de discórdia

Há dias de guerra em que só quero paz
Há dias de paz que preciso de guerra
A perdição da não aceitação da verdade
A vontade do que nunca satisfaz

No cotidiano que vai e vem
Com o tempo que não volta mais
Aqui não há mais ninguém, esperando
Na sala abandonada pela verdade

Está com ela apenas a saudade
Desenhada nas paredes por pessoas
Que se esqueceram da origem da vida
Que se foram em lágrimas e tormentos

Estão gritando os lamentos, das almas
Aos ventos restam que levem as noticias
Que faça histórias com os restos
Das pessoas que souberam apenas morrer

A mim resta a nostalgia para qual eu choro
A paz indesejada, a fúria fora de hora
E o tédio da falta de emoção
Assim passam os dias meus de solidão

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

As flores do inverno

Sou eu, o irmão Sol reluzente
Te querendo ver cantando em breve
Chorando por um sorriso seu
Implorando que surja entre a neve

Seja hoje o perfume do dia
Mostre as pétalas, amarelas, vermelhas, azuis
Tão maravilhosa quanto os olhos de meu amor
Tão interessante quanto a curiosidade de criança

Sou eu, o irmão Sol implorando
Meu dia não será bom sem o veludo
Sem as folhas delicadas de verde anil
Em um dia que vai acabando

Antes que eu deixe anoitecer
Quero, flor,deixar-te um recado
Não se esconda em meio a magoas
Não tenha medo de lutar para viver

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Lembranças


Olhos meus que se abriram espantados
O céu vermelho partido em dois
O outro lado quase alaranjado
Assim como o céu de Van Gogh

A ausência das cores do solo
Me trouxeram a noticia de tragédia
Ontem te amei para sempre
Hoje acabou, alguém te levou

Ainda vejo seu sorriso feliz
E as piadas tuas de ontem hoje me fazem chorar
Como você sentia, como amava
Não sabia, na madrugada algo iria acabar

Sempre terei uma lembrança
Um sorriso por ter lhe conhecido

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Sabor de veneno

Como o wisk que tanto gosto
Ao vira-lo em um gole
E que queima o estomago
E ferve o corpo

E faz o mundo girar
As palavras se vão
A mente enlouquece
Em momento de tudo acabar

Não foi do wisk a sensação
Estou só no safá
Abandonado do mundo
O sabor do veneno me trás a morte

Creio ser alguém de sorte

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Sambenito

Seja condenado pecador inútil
Sujo de corpo e alma em calamidade
De pensamentos e atitude
Será possível a você a piedade?

Te julgarei com frieza assim como sempre fiz
Defenderei minha igreja e os princípios
Depois no banquete farei piadas de você
Por pensar que te condenei quando quiz

Não quero de verdade saber de justiça
Quero apenas humilhar-te publicamente
Use o sambeito pelo resta da vida
A cruz o fará pensar na falta de poder

Na terra eu sou seu Deus
Me obedeça me respeite e sinta o terror
Nada adianta abraçar e chorar aos seus
Quem manda sou eu, o inquisidor 


quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Tributo ao Rock n' Roll

A eles que marcaram época
Que reinventaram as origens
A eles que superaram a humanidade
E nos fizeram sentir de verdade, a musica.

Naquele acorde que deu arrepio
Na musica de um casal apaixonado
Nos três dedos fechados e dois abertos
Está o Rock n' Roll

O sangue ferve enquanto os dedos deslizam
O timbre em tom perfeito e o coração
A bateria no ritmo da vida
As cordas grossas dando balanço

As pernas tremem com ídolo a frente
Seja ele feito apenas de memória
Está ali o artista
Cheio de verdades e de história

Quero apenas o rock verdadeiro
O ritimo que define ideologia
Enquanto encanta os loucos
Deslumbrando outros que sentem eterna magia

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Acaso da felicidade

Jamais me esquecerei quanto tudo acabou
Não sofri, sou do tipo que não se importa
Sou do tipo que gosta de apenas observar
Tenho forças para lutar, o que me falta é vontade

Algumas vezes fui em busca da felicidade
Igual as pessoas comuns me esforcei muito
Do mesmo jeito patético que todos fazem
E não entendi por que tanta apologia ao encontro

Quero ficar sentado no banco do bar
Os mesmo antigos sonhos que nunca realizei
Prefiro beber e deixar a vida passar
Se alguma novidade visitar-me até gostarei

Um copo de wisk com gelo 
Uma verdade na cabeça, sem grandes sonhos
Felicidade é ficar aqui parado olhando
As faces estranhas andando

Se acaso restar do mundo alguém para me amar
Que venha a mim, repartir 
Um pouco de melancolia poética
Antes mais uma vez de a história acabar



domingo, 23 de outubro de 2011

Antigo sonho

Estive hoje diante do passado
De tudo que quis viver e amei
Do dezembro, janeiro, fevereiro
Esta recomposto o que gostei

Era meu antigo sonho velho
Que tanto desejei por meses
Que tanto imaginei e toquei
Que lhe dei vida própria

Com as pernas saiu andando para longe
Com as mão encostou em mim e empurrou-me
Com os olhos reprimiu-me
E com a boca disse que não me gostava

Hoje com as pernas que lhe dei ele passou
Senti medo de olha-lo diretamente mas olhei
Senti saudade do antigo sonho
E sinto que nunca mais como meu terei

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Sonho de verão

É o dia que raia e aparece
Que ilumina-me e aquece-me
Que traz nos braços o que me enlouquece
Que faz o sorriso valer muito

Antes eu a queria apenas para um beijo
Talvez por uma noite no máximo
E de repente a quis por todo o verão
Desejei meu desejo de te-la

Era mais do que isso, o tempo foi pouco
Era sonho de verão para a eternidade
Sem perceber que sempre quis algo diferente
Amar alguém, amar de verdade.

Era ela que me abraçou e fez-me sentir
Algo além do tesão por uma mulher
Foi ela que me fez ser humano
Que derreteu o meu gelo antes inoxidável

O verão não dura para sempre
Nem no passado nem no futuro
Jamais foi diferente, sempre durou igual
Igual as folhas secas do outono
E as flores da primavera

Ela acendeu meu corpo
Em chamas resplandense
Arde em mim a chama da paixão
Queima minha pele, e seca minhas mãos

Agora, pois, vivo as estações
Aguardando ansiosamente o inverno
Para mais uma vez o frio me tomar
Congelar meu corpo e me fazer mais uma vez forte

Espero o inverno para ser mais uma vez frio
Que tremule meus braços e mate-me congelado
Quero outra vez não precisar
Sentir a triste sensação que é. Amar!

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Raiz podre




Secou a fonte da vida no subsolo
A água agora está em um lugar abtável
Aqui é apenas o lugar dos monstros
Monstros capitalistas e consumistas

Não há esperança se o sol derrete no céu
Enquanto a fauna se extingue no sangue
Para dar vida a arrojados casacos
O importante não é água, é comprar

Não cabe a ninguém correr ou gritar
A vida está descendo a ampulheta
Não há forma de salvação, nada é chorar
Morreu a mãe natureza a tempos não existe mais

O mar é sangue, a terra é carne
A verdade é comprada por dinheiro
O cerebro é ouro, e vale quase nada
Nada em lugar que a vida se foi pelo ralo



quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Amor incondicional



O doce rosto infantil e jeito carente
Perdeu o brilho e está sozinha na rua
Olhar de quem não sabe nada
De quem só quer um abraço inocente

Só ela encontrada perdida no meio da multidão sabe o valor
De um olhar confiante e um carinho gostoso
De uma palavra verdeira desenhada com amor
De uma mão para segurar e chamar de mãe

Só você sabe a falta que faz um lar
Uma oração para dormir
Um avó, uma avó e um domingo no parque
E alguns motivos para sorrir

Diante de todos esses humanos caminhando sem rumo
Onde está aquele que vai parar e ajuda-lá de alguma forma
Que vai lhe oferecer algo a comer e minimizar o sofrimento
Ou qual será capaz de passar e lhe oferecer um sorriso
Em troca de dizer que nem tudo esta perdido

Seu corpo foi jogado no lago
Sua imagem foi negada por todos
Seus gritos ninguém foi capaz de ouvir
Suas mãos suaram frio e inconscientemente
Seus olhos deixaram uma lagrima cair

O que lhe sobra é caminhar descalça na calçada
Sentir o chão sobre os pés e pensar, se tivesse esse poder
Qual foi seu pecado de tão nova e já sozinha
Implorando apenas por um gesto de amor ou um pouco de calor

E mesmo assim seu coração está aberto
Esperando um gesto de carinho
De alguém que vai lhe acolher
E nunca mais te deixar sozinha

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Sempre me lembrarei de você

A ultima coisa que eu queria ver era você
Você como a ultima coisa que eu queria ver
Chorando como uma criança sem saber
Uma despedida fúnebre inconsciente

Se eu soubesse que aquela seria a ultima vez
Tudo seria diferente, mas como saberia?
Justo eu que nada sei, e como saberei?
Onde estará agora? Além de um lugar
Chamado minhas lembranças boas

Olá meu amor, ainda sou seu, mesmo não sendo
Como fugiu o destino que planejei
Estarei sempre aqui ao longe te vendo. Respondendo
Nada muda ao menos em meus planos

Como posso ter deixado ir o meu amor?
Fui descuidado, não vi escapar de minhas mãos
Não basta o extremo arrependimento
Aqui está morta sua vida, só não as lembranças

Não me importa se houve um verdadeiro fim
A verdadeira dor é saber que existe felicidade
Além do que planejei para você. Além de mim

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Psicologa

E havia forma de amar uma prostituta?
Digo que não, há apenas formas de paga-lá
E se a companhia for boa de verdade
O louco voltará para conversar a noite

Seja de verdade companheira ou não
Não há formas de se relacionar naturalmente
Tire do bolso abra a mão
Pague sua amiga e psicologa barata

O divã de madeira onde não se deita
É diferente ela não apontará a ti a solução
Apenas ouvirá por não ter escolha
Nem para onde ir, ganhando para gastar com bobagens

Ó prostituta peço que me ouça também
Me fará algo diferente que a psicologa não faz
Fará algo a mim, que fará bem
Sem contar o quanto economizo

Não pense que sou capitalista ao extremo
Apenas não sobra dinheiro para algo melhor
Será essa não a melhor forma nem a mais divertida
Será esse a único jeito de curar a depressão escondida
No fundo do meu baú sujo e com odor

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Cólera

Que me cegou com fendas e ameaçou.
Que estava ao lado e não esperei passar.
Foi o que aconteceu, matou.

Morreu de verdade, em carne de sangue.
O fogo saltou e incendiou tudo na vista.
Aconteceu, foi o que matou.

E o brilho nos olhos vermelhos sumiram.
Com a cólera se foi o calor vital.
Que iluminava os sonhos.

Onde está sua alma?
Em meio aos espectros sujos?
Está aqui a decisão, de ir busca-lá.

Das coisas que disse, creio que essa seja solida.
Que se case com o cimento e erga parede forte.
Que não seja mais uma vez a ilusão escondida na cólera.

Estará a minha espera com o perdão em mãos.
Que esteja em banho cândido.
Será assim que acontecerá. Abraço.

Que exista o além, além de mim.
Ou que ao menos eu tenha o poder de sonhar.
Que acontecerá abraço. Será assim.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Entre a vontade e a realidade

Vontade de subir o mais alto possível
Voar entre o céu e o inferno livremente
O que tenho é uma prisão horrível
Onde penso como seria, como eu poderia. Viver
De forma diferente, longe do que mata

São escolhas que decidem o caminho
A prisão está aberta, a frente a liberdade
Mas os pés estão no chão, cravados, enterrados.
Aqui está uma raiz dos velho tempos
Penso que aqui eles voltarão com saudade

Não posso demorar muito aqui meu amor
Peço que volte logo, a mim não resta muito tempo
O solo está com uma fenda que se abre
Venha e me leve, leve com o vento

Não demore, não me faça escolher
Não quero ficar entre o sim e o não
Não quero escolher entre calar ou falar
Meus olhos mudaram assim que fui livre
Há uma razão que faz querer viver na masmorra

Não se esqueça que o tempo está passando
Poderei me manter aqui por tempo determinado
Enquanto estiver, estarei, aqui e em você
Só não quero que demore muito
O relógio está correndo e o tempo acabando.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

No horizonte estava ela

A imagem montada em minha mente não é mais a verdadeira
Eis que seu semblante moreno mudou com o tempo
Sua voz e seu olhar mostram maturidade de vida

Imaginei te ouvir ao ver-te no horizonte
Os passos sempre apresados não mudaram
Passou, foi mais uma vez com o aroma
Que desejei sentir em meu lado onde sempre esteve

As noticias que tenho de você são trazidas pelo vento
O único amigo em que posso confiar de fato
E aguardo acinosamente ao frio do relento
Desejando que ele me diga o que sempre sonho

Ela perguntou de você, disse que está com saudade
E eu exalto em alegria de verdade ociosa
E sorrindo na mentira, esperando que fosse verdade

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Verdade


Ódio de pessoas que na verdade não são nada?
Saudade daquelas que te respondiam com eduacaçõa?
E se a resposta for sim? Eu seria pior do que sou?
Acho que  nada mudaria, acho que não

Eu sei quem sou, e se preciso provar algo não sou eu
O que sei é que algo está errado, que na verdade é tudo mentira
E se você ainda pensa em se iludir, sei que não sou nada
Então porque pensar sobre o que sou?
Se nada verdade nada sou e nada importo?

O que sei é que sou dependente da dopamina que só você me dá
Que só você fornece ao pobre abstinente chamado eu
E cada momento é você que me faz sentir
Faz sentir, e morrer de vondade de viver
O que um dia já foi o que morreu
O que me fez viver ao menos um minuto  de verdade

sábado, 27 de agosto de 2011

Saudade

Tentando reorganizar as coisas em mim
Te encontrei no fundo da gaveta em meio a poeira
Com olhos brilhantes fervi em você

Sem controle, não pude me conter
Beijei você como nos velhos tempos
Te abracei e fiz amor amando
Te quis sem perceber

Senti sua pele quente me esfriando

Não devia ser assim
Te querer tanto com tudo
Querer te fazer em mim

Na verdade foi a saudade que não se foi
Deixei ela comigo te vigiando
Não importa que passe o tempo
Estarei sempre aqui te amando


domingo, 21 de agosto de 2011

A taça de vinho e a escuridão


A taça de vinho está jorrando sangue
Sei, que não é nada além do normal
É como as coisas vão se fazendo
As gotas que tocam o chão abaixo dela
Representam uma lágrima que caiu descuidada

Nada representa, a representável realidade
Que na verdade, os sinais não exitem de fato
O que nos move é a vontade de enganar
Enganar a todos que somos fortes e felizes
Não importa o que vir, tudo pode se suportar

A pesada escuridão ao redor da taça de vinho
Não representa a solidão dos pesadelos insuportáveis
Sim uma escolha de não precisar de outras pessoas
A escuridão não mostra o horizonte dourado
Na verdade ela apenas serve para que não aja sonhos

A escuridão serve de apenas felicidade para um pobre louco
Que se define em imaginar como seria as coisas além
A escuridão ajuda-o a fantasiar a luz da vida
E que além dela o cala o verdadeiro amém escuro
Sem nada além de suas loucuras fantasiosas.

A noite de sempre


Vivo no passado, desesperado
Tentando me atualizar
Ao mesmo tempo querendo te encontrar
Sei que a vida não passará
Que o passado é minha triste sina

As palavras sentimentais no passado
Como promessas de um futuro impossível
Comigo presentes que planejei entregar
Mas que ficaram aqui no fundo
Guardados as sete chaves

Não importa o quanto eu tentar
Seus sinais ficaram feito chagas em mim
As mãos soam sangue mergulhadas na escuridão
De olhos que não enxergam mais
As tristes poesias da noite

A água continua pura e limpa
O oxigênio irrespirável como sempre
O gosto musical que mudou
Continua o mesmo de sempre

Só o passado ao lado
E embaixo do braço as dores que ficaram
Ao lado do meu copo de vinho
Está a imperfeição da morte
E nada será diferente

O coração que bate constante
E sempre com a mesma tristeza
Nada o dá vontade de saltar
Em frente a lareira vazia
O que lê tem é a vontade de parar

E o tempo continua lá fora.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Sim, eu te amo!

Sim eu te amo!
Mas o que dizer do amor?
eu próprio não acredito
Mesmo assim uso essa expressão
E vós digo que amo

E deixar o caração falar...
...Mesmo quando ele não tem tempo...
Nem mesmo a respirar
Deixar as mãos se controlarem...
...Mesmo sabendo que elas irão...
a tua procura no fim do mundo
Isso é amor?

Deixe as coisas sem respostas
Não as preciso ou não as interessa
Na verdade nada importa
Se vai embora amanhã ou não
Se as coisas mudarão de forma drástica

Só hoje te responderei
Te falar deste sentimento que nem mesmo eu sei
Não sei o que significa, no que implica...
... e onde mudam as coisas

E se nada interessa
Tudo importa, na verdade
Penso sobre o que pensas
Só para me sentir mais você
Para hoje matar a saudade
Dos minutos que não a vi.

Falarei hoje mil vezes
Do que não sei, do que não entendo
Só quero ser mais humano
Falar e não pensar em significados
Falar para você o que desejas ouvir
E dormir em paz, com que me faz...
...Querer esquecer sobre o que não sei.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Caminho

Andei por ruas, vilas e cidades
Passos apresados sem tempo a perder
Procurando alguém como você por todos os lugares
Não encontrei em lugar nenhum

Tenho a sensação que nada vai mudar
Que os costumes serão sempre os mesmos
Não adiantará por outra pessoa em seu lugar
Os olhos querem ver apenas a ti
Meu corpo pede você aqui
Minha boca chora de saudade
Querendo o beijo que nunca aconteceu

Seu amor nunca foi meu
Não importa, nada mudaria
Te amar foi suicido que minha alma cometeu

Os dias correm e somem
Deixando as pernas ainda mas cansadas
Que não cessam a procurar
Alguém que as fará amadas, de verdade

Pode ser maldade ou egoismo
Mas muitas coisas não se escolhe
Meu corpo apenas se encolhe
E aceita, apesar de ser o que deveria

Prefiro viver e me enganar
A morrer
De amor
Por alguém que nunca mereceu

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Nostalgia

Sabe aquelas lembrança que temos?
Quero revive-las todas
Quero seu corpo quente
Suas mãos e seus olhos

Sabe aquele dia perfeito que se foi?
Quero revive-lo mais uma vez
Quero as pessoas na praça
E os pássaros cantores

Sabe quela hora que te conheci?
Quero viver cada minuto dela
Quero seu sorriso brilhante aqui
E o som a nossa volta

Sabe aquele amor que tínhamos?
Quero ele de volta para sempre
Quero seu toque carinhoso
E o abraço que segurava tudo

domingo, 7 de agosto de 2011

Dor de uma valsa falsa

Nunca mais deveria existir a luz
Para sempre a vela havia se apagado
Nunca mais deveria existir esperança
Era esse o seu legado

E algo brilhou por um instante
Alguém se atreveu a acende-la novamente
Foi os olhos que se levantaram e sorriram
Foi o amor que se atreveu a retornar
Com nova intenção de matar
E quem o recebeu não se importou em sofrer
Sabia que a luz se apaga quando queima o pavio
Depois o corpo chora de frio, sozinho
Sem outro corpo para esquentar

Maldita boca que pronunciou uma sombria poesia
Uma música gótica com som de valsa e vestido preto
E sapatos vermelho simbolizando perigo
É melhor que a porta se mantenha fechada
Sem que nenhum som entre e traga a luz da lembrança
Fazendo que a vela se acenda e que o corpo dance
É melhor que nada aconteça
É melhor que a alma descanse.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Novo Adeus

A cada dia que toca minha face
Olho o horizonte, contando o tempo
Esperando a hora para que você volte aqui
Enquanto o sol gira no céu, fico eu só com minha sentença
Esperando Deus trazer sua presença
Para que eu possa mais uma vez soorrir

Venha até mim, me deixe te sentir
O reencontro é breve, longe do bastante
Mal posso me lembrar de seus olhos e eles já se foram
Vem cedo de novo, o novo adeus

Foi se juntar aos seus, aqueles que nos separam
Aqui tudo ficará do jeito de que você deixou
Do mesmo jeito, sempre a te imaginar
A foto na sala me recorda o momento que acabou
Enquanto a vida corre ligeiro sem nos esperar

E quando a porta se move
Sem o barulho do vento
Sem o barulho da tempestade
O que a move são suas mãos
Antes do novo adeus.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Amor que não se faz amor

                                                                                                                          dia do amigo 20/07

Quando foge o amor das mãos
Deixando o vazio o corpo tão celeste
Perfurando o coração como uma flecha
Fazendo o mundo desabar
Só haverá uma pessoa pra quem contar


Não se é diferente de ninguém
Seja o pai a mãe ou um escolhido
só haverá uma pessoa para te levantar
Quando se estiver encolhido, em um canto qualquer
Existe outro olho que brilhará em sua direção
Não será do amor como foi acostumado
Nessa hora em que tudo acabar
Só um alguém te fará sentir amado


É ele que tem nome de amigo
Está ao redor de todos
Distribuindo carinho e abraço
sorriso e amasso 
Te fortalecendo para outro amor


Só o amigo ouve sua aventura
E além de ouvir vive boa parte delas
Não importa se é passado ou presente
Todos tem uma história para contar
De uma pessoa especial, nunca ausente

domingo, 10 de julho de 2011

Não chores mais

Eram os dois o casal perfeito
As rugas na face do homem
E a juventude nos olhos da menina
As mãos dadas juntando as almas
O semblante de paz vindo da confiança.


Um dia o velho se foi. O homen chamado avô
Restaram a menina a saudade e a  lembrança
De um homem que hoje descansa, em paz!
Cabe aceitar o ciclo da vida
Com o coração em chamas carimbando a ferida.


A doce menina de olhos inesquecíveis
Mãos de plumas e beijo feito de mel
Crava os olhos em um ponto procurando por ele
O que todos nós chamamos de céu.
Não chore menina, ao invés, sorria
Pule e cante, ao menos finja a alegria
O casal na penumbra olhando o horizonte
está congelado na lembrança
E apesar de hoje ser uma bela moça
Guarda tudo na cabeça inocente de quando criança.


Não chores mais, ele está sempre por perto
Presente onde se fala o nome sagrado
Uma bela moça não devia chorar
Nem mesmo nas horas da noite
Queria eu poder está ai e te abraçar.


Ainda resta os anos
Os dias e as horas
Até que chegue e dia de paz
Para você moça bonita
Reviver os dias pelos quais hoje choras.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Espere a noite e a nuvem do tempo

O caminho sombrio sobre as árvores
Mostram o que está por vir além dos olhos
Ninguém conhece o desconhecido
E nem ama dois amores
Só se teme os temores, ainda leigo da força
Após alguns novos passos, haverá nova terra
Choverá nova solução nos lábios


Só o que é seu pode ser oferecido de mãos abertas
Ante tudo seja teu na áurea e no âmago
Faça verdadeira as fantasias subconscientes
Levante os braços, e caminhe ao rei
Dê-lhe seu corpo escasso e o ame


Espere a noite e a nuvem do tempo


O sol se erguerá no horizonte, junta da esperança
E voltará a ser criança, depois do mais alto monte, se derreter
O cume atrás do frio mostrará o novo mundo
Alí está perante os olhos a felicidade
Depois do caminho que se iluminou após do beijo do raio de luz


Depois do alvorecer
O solo está firme apesar de úmido
Na noite passado o orvalho dormiu com as plantas
Não á muito tempo, o dia dura pouco, 
O céu irá perder a cor após o entardecer
A vida está atrás do medo
Vá antes do crepúsculo que virá com lobos.

domingo, 3 de julho de 2011

Duelo do tempo.

...E desistir é fácil, fechar os os olhos,
e morrer em um teatro vazio, sozinha e trista.
Faria diferença sua presença na porta da frente?
Não teria atriz melhor, no centro como principal
Encenando um papel real, de força e luta.


...Sem isso o teatro ficaria estranhamente sem luz
A fria noite em que as infelizes pessoas costumavam gostar
ficaria sem lua, por que ela não quis aparecer
E todos também ao redor da luz iriam se apagar,
Ela foi egoísta, não disse para ninguém que poderia ir embora.


...Se foi e deixou todos culpados
Pensando como não puderam ver o que estava embaixo dos olhos
E como sofrem, coração nas mãos dilapidado
Com faces sombrias de tristeza e olhos marejados para sempre
Nada mudará isso, não volta o se foi.


...O tempo é uma linha sem fim
Seu platônico e fracassado amor se pagou
Na realidade dos sonhos, mas sobrevive
nos sonhos da realidade que não honrou
A esperança está na hipótese figurada


...Ainda a tempo para a vida
A batalha está em pé e firme
E vai durar, vai vencer quem for mais forte
Quem olhar o adversário e não tremer
Não esperar a sorte para sobreviver.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Frente-Verso

Dia da noite, sol da lua
Toque carinho, olhar desejo
Sentimento que sente, que "tá" na mente
De quem chora e sorri mansinho


Beijo de quem beija,
De quem rouba
De quem se espanta, e se encanta
E canta, e sente
E dança, felicidade tanta


Olho no olho
RESPIRAÇÃO! da emoção
Do coração, que bate forte
E conta o tamanho da sorte
De ser forte, pra tocar, sentir depois ouvir ...